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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aprendendo a amar como Deus nos amou

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." 1 João 4:7

    Nascemos e crescemos rodeados de pessoas que são nossos familiares, sejam eles, pai, mãe, irmãos, avós, tios e primos. Aprendemos a amá-los, mesmo conhecendo os seus defeitos, sabemos que eles estarão ali, haja o que houver, sempre teremos um elo de ligação.
    Eu posso brigar com meu pai, dizer coisas horríveis e ele pode até me expulsar de casa, me deixar na rua, mas ele continuará sendo o meu pai e nada mudará isso, mesmo que eu queria, eu nunca poderei apagá-lo de minha história e procurar outro como fazemos com amigos, namorado (a) e até mesmo marido (esposa). Você nunca ouvirá dizer "ex-pai", "ex-irmão", "ex-mãe", "ex-avô", mas quando o assunto é , principalmente, casamento, nos dias de hoje se tornou comum ouvir falar "meu ex-marido", "minha ex-esposa". A justiça tem até facilitado o andamento do divórcio, agora será mais rápido para você se divorciar e poder casar novamente, quantas vezes quiser.
    Você, por exemplo, se acontecer de descobrir algum defeito, ou qualquer coisa que não te agrade em seu cônjuge, você poderá optar por "descartá-lo", apagá-lo e ignorar a existência dessa pessoa. O quê pode se tornar bastante contraditório, pois o marido/esposa foi aquele que você escolheu para se casar e dividir uma vida, e não apenas a pessoa que você simplesmente nasceu na mesma família, sem ter direito de escolha. Muitas vezes o cônjuge se torna mais chegado que um irmão e lhe conhecerá, dividirá momentos de sua vida, mais que seus próprios pais.
    Por que eu devo suportar os meus familiares com todos os seus defeitos, mas quando tratar de meu marido e meus amigos, eu devo simplesmente trocar, em busca da confirmação do meu amor próprio, se em muitos casos "adotamos" esses "agregados" como mais importantes que nossos avós, tios, primos, irmãos?
    Por que eu não posso divorciar de pai, de mãe, avó, tia, irmãos quando eles me magoarem?
    Como eu já havia dito em um post anterior, confundimos AMOR, com um desejo ardente, controlador, que nos impulsiona, carregado de ciúmes e sempre interesseiro, impondo a condição "só irei te amar se você me amar também". Felizmente, não foi assim que Jesus nos amou, Ele entregou Sua vida, derramou o Seu sangue para não nos perder, mesmo sabendo que poderíamos contrariá-lo e que muitas vezes iríamos ignorá-lo, esquecendo do seu sacrifício. Jesus não impôs nenhuma condição, Ele simplesmente amou, sem nenhuma restrição.
    A verdade é que não devemos desfazer de ninguém e que podemos seguir pacientes ("O amor é paciente." 1 Coríntios 13:4), aprendendo a perdoar e buscando sempre o direcionamento de Deus, assim como Jesus fez por todos nós.

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